dc.description.abstract | Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio estabelecidos pela ONU propõem metas e indicadores para medir e orientar a melhoria nas condições socioeconômicas (pobreza, educação, saúde, desigualdade entre os gêneros, mortalidade infantil e materna) e ambientais nas regiões pobres e em desenvolvimento do mundo. Neste O Estado da Amazônia, avaliamos a evolução desses objetivos no contexto da Amazônia Legal. Para isso, usamos 17 indicadores para medir o progresso da região em relação às metas propostas para 2015. Na Amazônia houve progressos no que se refere a maioria dos indicadores analisados se comparamos a sua situação em 2005 a do ano de 1990. Entretanto, em geral, essa melhoria ainda é insatisfatória e a região está abaixo da média nacional. A situação da região é crítica no caso da pobreza, da incidência da malária, da mortalidade materna e do acesso a população a saneamento básico. Além disso, dois indicadores pioraram entre 1990 e 2005: área desmatada e caso de Aids. Os avanços foram tímidos na busca da igualdade entre os gêneros. Ainda persiste uma baixa participação das mulheres na política e no mercado de trabalho. Além disso, os salários das mulheres continuam inferiores aos dos homens. Por outro lado, o acesso à educação aumentou (embora melhorar a qualidade seja um desafio), não há desigualdade entre os sexos no acesso à escola e houve queda na mortalidade infantil. Além disso, houve avanço considerável na criação de Áreas Protegidas (Terras Indígenas e Unidades de Conservação), que passou de 8,5%, em 1990, para 42% em 2006. Entre as dez metas avaliadas neste estudo, apenas uma foi atingida na Amazônia (eliminação da disparidade entre os sexos no acesso à educação). Se o ritmo lento de melhoria for mantido, somente duas outras metas poderão ser atingidas até 2015, como proposto pela ONU: a garantia no acesso à educação e a redução da mortalidade infantil. | pt_PT |